24.4.12

AQUELA SOBRE O "SISTEMA" E P. FERNANDES


O poeta, historiador, sociólogo, filósofo e policial nas horas vagas, Capitão Nascimento, disse certa vez: o sistema é foda, parceiro. E é. Quando alguns amigos, principalmente ligados ao movimento Hip Hop, falavam sobre o “sistema”, eu sempre imaginava uma imagem escura, tipo um demônio, vestido uma cartola, com várias pessoas, nós, amarrados a cabos, como se fossem marionetes. O sistema seria ele, a vítima, nós. Essa é a imagem que eu sempre tive.
Preste atenção nessa foto. Daqui a pouco explico
Aí veio um belo dia, e entendi o que era o tal Sistema. Eu era o Sistema. Ou, eu contribuo pro Sistema existir. Não em período integral, mas toda vez que reproduzo algo que não gostaria que fizessem comigo. Ou que soubesse que é errado, mas mesmo assim fizesse. Aqui, várias justificativas: ah, todo mundo faz. Ah, apenas eu vou ficar pra trás? E por aí vai.



O Sistema é a manutenção do status quo. Daquilo que oferece ganhos a alguém, que normalmente não somos nós, reles mortais. O “jeitinho brasileiro” que faz o Sistema existir, o esquema feito no Imposto de Renda anualmente que faz o Sistema existir. O NetCat que faz o Sistema existir. O que fazemos no trabalho, na família nos faz ser parte de um Sistema maior; mundial. E aqui estamos vencendo; olhem só a Europa como está? Todo Sistema um dia morre...pra nascer outro.



O Sistema é alimentado pela falta de caráter, de vontade, de bondade e de paciência. Pelo julgamento excessivo e pela falta de julgamento. Pela vontade de ganhar dinheiro, ou de não gastar nenhum, e mesmo assim descansar em berço esplêndido. Eu nunca quis “brigar com o Sistema”. Ele é tão grande, tão complexo, que é burro, falho. Tem brechas. Permite que você, eu, e quem mais quiser, possa usar dele próprio, o Sistema, para combatê-lo, derrubá-lo. Ou não é isso que o Yunus faz com o Grammen Bank? Quer um Sistema mais poderoso que o financeiro? E mesmo assim Yunus conseguiu, entre suas falhas, suas inseguranças, criar uma alternativa a ele próprio. Genial. Acredito nisso: usar o Sistema para resignificar o Sistema.
O Sistema é a manutenção do status quo. Daquilo que oferece ganhos a alguém, que normalmente não somos nós, reles mortais. O “jeitinho brasileiro” que faz o Sistema existir, o esquema feito no Imposto de Renda anualmente que faz o Sistema existir. O NetCat que faz o Sistema existir. O que fazemos no trabalho, na família nos faz ser parte de um Sistema maior; mundial. E aqui estamos vencendo; olhem só a Europa como está? Todo Sistema um dia morre...pra nascer outro.

O Sistema é alimentado pela falta de caráter, de vontade, de bondade e de paciência. Pelo julgamento excessivo e pela falta de julgamento. Pela vontade de ganhar dinheiro, ou de não gastar nenhum, e mesmo assim descansar em berço esplêndido. Eu nunca quis “brigar com o Sistema”. Ele é tão grande, tão complexo, que é burro, falho. Tem brechas. Permite que você, eu, e quem mais quiser, possa usar dele próprio, o Sistema, para combatê-lo, derrubá-lo. Ou não é isso que o Yunus faz com o Grammen Bank? Quer um Sistema mais poderoso que o financeiro? E mesmo assim Yunus conseguiu, entre suas falhas, suas inseguranças, criar uma alternativa a ele próprio. Genial. Acredito nisso: usar o Sistema para resignificar o Sistema.

Isso é usar o Sistema contra o Sistema. Olha esse exemplo. A Internet sempre traz coisas interessantes. Desde segunda, quando vi, estão rolando fotos de famosas sendo compartilhadas.Um Jpeg preto com a foto da Paula Fernandes (?) em destaque. Começou com uma foto da linda Babi Rossi, ontem. E uma chamada com o título “escândalo nacional”. Ao lado, uma série de informações sobre o Ficha Limpa.

E você deve estar se perguntando o que a Paula Fernandes (?) tem a ver com o Ficha Limpa? Com as informações que estão ao lado de sua imagem? Nada. Absolutamente nada. Alguém teve a sacada que as pessoas clicam se rolar uma foto de famoso, um título que chama ao escândalo. E materializou essa ideia. Acho genial. Perfeito. Mais honesto e inteligente que ficar dizendo “vocês só curtem bobagem enquanto o Brasil tá na merda”. 


As pessoas estão usando o Sistema contra o Sistema.
Achei uma das mais belas sacadas da internet dos últimos dias.

Em tempo, a Babi continua linda.
Casaria no primeiro horário vago na igreja mais próxima.

21.4.12

AQUELA SOBRE A BRASÍLIA CINZA


Sempre fui apaixonado por boas histórias, pela política, por JK.  Por sua biografia, trajetória e utopia. Todas elas, a começar pela crença na bondade do outro acima de toda e qualquer coisa. Ele se machucou muito por isso. Quando tomei consciência de que o mineiro Juscelino foi quem empreendeu Brasília, passei a ser apaixonado também pela cidade. Em 2010, graças a um trabalho para o Ministério da Cultura, pude conhecer a cidade que sempre sonhei conhecer. Linda. Do começo ao fim. De tudo. Até o fim de dia em Brasília é diferente, encantador, romântico. Apaixonante.


"Genial" Oliveira Gonçalves - G.O.G: o poeta do RAP. Também de Brasília.

Transferir a capita do Rio de Janeiro para o centro do país não foi uma ideia genial nascida na cabeça de JK, mas uma percepção. E uma promessa, dizem. Conta a biografia de presidente Bossa Nova que durante um dos comícios que fez por todo o Brasil, JK teria sido questionado por um agricultor: quero ver se o senhor é homem de palavra se cumprir o que tem na constituição: transferir a capital do Brasil para o planalto central. JK procurou saber mais sobre que o agricultor queria dizer com aquilo, e fez a promessa; mudaria a capital para o meio do Brasil se fosse eleito presidente. E foi.  E fez.  (Desde a primeira constituição da república, havia um dispositivo que previa a mudança da Capital Federal do Rio para o interior do país, no Planalto Central. Isso foi escrito em 1891. E aquele agricultor sabia disso).

Brasília foi um desafio, e um sonho. Construir uma capital inteira, do nada, no meio do mato – sem tom pejorativo. Muita gente morreu, conta a História. JK quase sofreu processo de impedimento, continua a História. Mas ela, Brasília, foi feita, erguida, criada. A cidade tem muitas lendas.  E histórias. Uma delas, a mais famosa, é descrita pela egiptóloga Iara Kerns e o empresário Ernani Figueras Pimentel no livro “Brasília Secreta”. O livro é fascinante. Sabia que Brasília é igualzinha uma cidade egípcia de mais de 3 mil anos atrás chamada Akhetaton? Os prédios, os símbolos de poder, de governança, todos eles ficam exatamente onde ficavam os de Akhetaton. Impressionante. Vale muito a pena ler esse livro, que apesar de curto, é maravilhoso. E inacreditável.

A primeira coisa que fiz quando cheguei em Brasília foi comprar esse livro, pois não o achava aqui em São Paulo.

Abaixo, dois vídeos sobre o livro, e as “coincidências” da cidade egípcia com Brasília. Os filmes são curtos e ruins. Trilha horrível e Off pior ainda, mas desconsidere tudo se conseguir, e concentre-se nas lindas histórias. Valem a pena.

Parte 1


Parte 2


Brasília, como cidade, é um presente pros meus olhos. Sou apaixonado por lá, mesmo tendo ido apenas uma vez. Mas sei que vou voltar. E pra morar algum tempo. O maior defeito de Brasília é ser a capital do país, mas quem governa é esperto. Sabe que uma capital longe de tudo, longe de todos, é meio caminho andado para evitar pressão do cidadãos.

Uma pena.

Feliz Aniversário, Brasília. Eu amo gostar de você.

18.4.12

AQUELA SOBRE O CÉLIO TURINO

Tem dia que a postagem não sai de jeito maneira. Mas tem maneiras de fazer as postagens saírem em alguns dias. Desde domingo eu estou lendo, entre um trabalho e outro, o livro “Ponto de Cultura – O Brasil de baixo para cima”, do Célio Turino. InsPIRAÇÃO pura. O Célio é um cara como poucos. Como poucos mesmo. Tive o prazer de o conhecer em abril de 2010 durante o lançamento do Ponto de Cultura Morarte, parceria entre o Sarau do Binho e o Movimento Pelo Direito à Moradia – MDM. Foi a primeira vez que o nome “Escola de Notícias” esteve em alguma produção. Emocionante. Sigamos.




No livro, Célio conta de uma forma absolutamente leve, literária, mágica, como foi o processo de construção do Programa Cultura Viva / Pontos de Cultura. E apresenta vários cases Brasil afora. Conta Célio que, a pedido de Gilberto Gil, desenhou em apenas duas madrugadas a espinha dorsal de uma iniciativa que hoje é inspiração e modelo para diversos países e tema de inúmeros trabalhos acadêmicos. Além da caneta, certeza que o Célio usou também o Amor pelo fazer cultural para escrever tudo em duas madrugadas. Isso mesmo, burocratas de plantão, duas madrugadas. Fazer acontecer hoje e agora.

Eu não vou contar o livro inteiro. É muita coisa bonita para pouco espaço. Mas se alguém quiser de presente, apesar de eu só ter um, me mande um e-mail que assim que eu terminar de ler ele será seu. > tony@escoladenoticias.org < Mas tenho que destacar duas coisas, senão não valerá a pena essa postagem


1 – Em 2010 eu viajei por algumas cidades Brasil afora fazendo um trabalho para o Ministério da Cultura. Lugares pelos quais eu me apaixonei profundamente. Muito pelas ideias, mas bem mais pelas pessoas que estão por lá. Em especial o bairro da Liberdade, em São Luis  - MA e o Nascedouro de Peixinhos, Recife / Olinda – PE (aqui começou a nascer o movimento Mangue Beat). Dois lugares que de tão incríveis, que de tão lindos, só poderiam ter nascido das mãos das pessoas que estão lá. Toda vez que a minha fé no que propus a fazer se enfraquece (sim, isso acontece com tudo mundo), me lembro em especial desses dois lugares; das historias que ouvi, das pessoas que conheci, e de como eles nunca desistiram de ser felizes, enquanto o restante do Brasil se preocupava em ter razão (como diz a Natty Mancio). Lembrar que existem pessoas assim, e que é nelas que temos que nos inspirar, é a melhor forma de fazer renascer a fé.  Deixemos de “mimimi”, e vamos fazer acontecer agora.
Nascedouro de Peixinhos, Olinda, PE.

2 – Tem um trecho do livro que quero compartilhar. Aliás, há vários, mas não cabem aqui. Um em especial para contar todo o resto. É uma referencia ao Eduardo Galeano. Diz assim:


“A utopia, assim como a linha do horizonte, está sempre à frente. Caminhamos alguns passos e o horizonte se desloca à frente, caminhamos novamente e mais adiante o horizonte se apresenta. ‘Para quê serve o horizonte, então?’, pergunta. Para isso mesmo, para que nos coloquemos em movimento. O horizonte/ utopia serve para caminhar”.

E o cara que desenhou um programa que hoje está em todo país não foi nem ao menos eleito Deputado Federal em 2010. E o cara que viajou cada pedaço do país para “de-silenciar” as oportunidades de acesso a recursos nem ao menos é o Ministro da Cultura.  Ou coisa que o valha.

O sistema é foda, parceiro.
O Capitão Nascimento tinha razão.

12.4.12

AQUELE SOBRE A TV CULTURA

Certa vez a TV Cultura veio ao Campo Limpo trocar uma ideia sobre o Escola de Notícias. Se liga.

5.4.12

SEVIROLOGIA DA NATUREZA

A natureza e sua pegada
E a Natureza, espertinha feito um Deputado Federal pego recebendo propina, e que nega tudo veementemente, mais uma vez mostra que tem lá sua dose gigante de Sevirologia. No quintal de casa, entre uma estátua e outra, uma goteira provocada por chuva antiga andou deixando a sua marca, e lembrando que não adianta jogar cimento em tudo, pois a terra não consegue respirar. Ow, me deixa respirar!





3.4.12

LUZ, PORTA E AÇÃO!

Eu escrevi três textos sobre a incrível arte de perder a fé. Em si e no outro. Todos impublicáveis. Reescritos e desistidos, antes mesmo da revisão. Então, fazer da porta uma oportunidade de criação foi a única escapatória saudável para falar sobre a Sevirologia de Ser. Aquela em que a dia a dia a gente improvisa o que somos, na esperança de achar uma resposta útil até meados no ano.

Aqui, canetinhas, porta de casa e uma máquina fotográfica transformam um questionamento em uma animação até que apresentável.



Simples, com erro, mas sincera.
Mas como eu gostaria que as coisas fossem.

1.4.12

CINEMA #3 e #4 e uma Ideia Galaxy

É tanta coisa que nem sei se dou conta. É um tal de anota aqui, anota ali, busca informação. Recupera. Volta a fita, volta a fila. Vamos ao resumo do que foi a última aula do Curso de Cinema da Escola São Paulo. Nunca o ditado de que é minha visão torta e turva das aulas fez tanto sentido. Numa semana onde eu vi a luz (alguém aí já se perguntou por qual motivo o Othon Bastos sempre faz papel de quem está no céu, no paraíso, etc?) e saí correndo pro outro lado aos gritos de "ainda não é hora", a gente recapitulou na aula prática um pouco sobre os profissionais que são necessários para fazer um filme acontecer.

É genial saber que existe um cara que cuida daquele cinzeiro, aquele que fica no cantinho da tela, sabe, para que ele faça sentido não somente para a cena, mas que também não seja totalmente desconectado com o restante da história. Ou que tem um cara que tira e bota luz, faz e retira sombra, colore, descolore, até dizer chega, só pra ajudar a dar o exato tom de emoção que aquela cena precisa? Não é genial ter alguém para cuidar de todos esses detalhes? Cada vez mais eu percebo que fazer cinema é mais e mais um jogo coletivo e colaborativo. O diretor pode até ganhar a fama e a mansão em Fortaleza, mas se não fosse o eletricista ele não teria a luz que precisava para suas ideias (sem trocadilhos).

Dito isso, Bruno Carneiro, oooo professor, nos convidou a apresentar ideias de roteiros de no máximo um minuto para gravarmos. Isso mesmo: já estamos com a mão no "rec". Depois de contar nossas ideias mirabalontes, eis que elegemos uma para o primeiro teste dessa turma como uma equipe de produção.

A história é simples: dois amigos sentados em um bar, falando amenidades ao vento, entre um gole e outro de água com gás, quando um deles, Tiago Luiz, "the actor", irá ver uma mulher espetacularmente apaixonante passando bem próxima. E a dúvida: Tiago irá ou não irá falar com ela? Tiago irá ou não irá conseguir uma atenção toda especial? Estaria ela, Thais,  a atriz, na mesma sintonia emocional de Tiago?

Então, o mini metragem tem esse enredo. Cada um na turma ganhou uma função. E começamos a gravar. E na próxima quinta-feira já rola a edição. E eu, cuja melhor aquisição de 2011, eleita por mim mesmo foi um Samsung Galaxy, tratei de fazer um making off muito do matrero usando apenas o celular! O celular, brother! (eu ainda vou fazer um programa de TV usando o Galaxy, anote aí e me cobre depois!).

Então, não liguem para a edição. Eu não sou nessa história. Mas de Sevirologia eu até que manjo. Viva o celular! Que ainda insistem em usar apenas para fazer ligações...
Aê, turma, essa é pra vocês.

OBS: a frase do Tiago no começo do vídeo não representa o que ele pensa, viu? É que no diálogo os dois amigos estão um pouco desgostosos com seus relacionamentos.



Como vocês podem ver, fazer cinema não é fácil. E passar para cena seguinte também não. Thais, a nossa bela atriz, só ficou fazendo charme e pedindo café quente para a produção.
Aprender o que quer que seja é ou não espetacular? E tem gente que ainda não gosta de aprender coisas novas.
Vai entender...

SOBRE A MENTIRA DO "SER"

Deve ter sido dificil inventar esse negócio de mentira, né?! Mas o cara que a criou deve estar rico e rindo a uma hora dessas. Se divertindo com a zona que a terra virou. Mas que é coisa de quem não tem o que fazer, isso é. De quem não tem na alma nem na cara um restinho de honra, isso é.

Sua cara não queima de mentir não, menino?!

Deve ter sido dificil inventar esse negócio de mentira, né?!  Em "O Primeiro Mentiroso", a ideia foi justamente brincar com isso: como nasceu a mentira na historia da humanidade? Junte uma pipoca e uma Coca Cola e veja esse filme. Vale a pena. Não é mentira não!


Eu tenho pra mim, e pros meus botões, que a mentira nasceu ainda no tempo do Paraíso. Naquela historinha lá de Eva e Adão, lembra? Que Deus, numa das várias conversas com Adão, teria perguntado o que ele achou de Lilith, sua primeira companheira de lote (jura que você sempre acreditou que Eva fosse a primeira?).
E Adão, que não admitia o fato de Lilith ser autonoma e não abaixar a cabeça pra ele, desandou a fazer queixas à Deus, dizendo isso e aquilo, que ela não varria o quintal, não colhia as frutas na época certa, não deixava ele jogar o seu coquinho aos fins de semana, e coisa e tal, e tal e coisa. Deus, sem pestanejar, a chamou pra uma DR e aí, foi-se. Além de perder Lilith, que depois se mostrou uma bela de uma cobra peçonhenta, Deus ainda teve que mostrar muita sevirologia daquelas para tirar de uma costela, veja só, de uma costela, ela: Eva.

Aqui, pelo que narra a história, nasceu não apenas a mentira, mas também o machismo.

Tem gente que diz que mente apenas socialmente. Tem gente que é a própria mentira em carne e osso. Tem vidas inteiras que são puras mentiras deslavadas. Ou discursos de mudar o mundo, quando não se quer mudar nem a si próprio. Blah! Quanta mentira.

Tem gente que constrói décadas inteiras de mentira em cima de mentira. E tem gente ganhando território, mentindo. Pra si e pro outro. Tem mentiras destruindo verdades inteiras. Construindo neuroses inteiras. Fazendo pessoas perderem futuros inteiros. Construindo novas pessoas, baseadas em velhas mentiras. Mentira?

Tem gente que mente por não suportar a realidade. E há quem mentiu tanto que não consegue mais sair dela. Tem gente que já mentiu tanto, que ninguém mais acredita. Tem gente que não acredita mais em ninguém, por acreditar que tanta bondade alheia só pode ser mentira. E tem quem acha esse texto uma grande mentira. Mentira!

Há quem enganou a morte, mentindo pra ela. Enganou a falta de saúde, mentindo pra ela.  E há quem viva enganando a vida, mentindo pra si mesmo; que está feliz, que está realizado, que ama a todos, que quer ajudar o próximo. Oremos para que o próximo esteja pensando o mesmo. E que não seja apenas uma mentira de 1º de abril.

Tem gente que não suporta mais mentiras. Suas e alheias.
E tem gente começando apenas agora no ramo de mentir.
Existem diversas mentiras sendo contadas apenas com recortes de verdades.
Fique atento. Quando te oferecerem um caminho mais curto pra felicidade, fique atento.

É tudo mentira.
Inclusive tudo que você achou de semelhança entre esse texto e sua realidade.